Situação ENEJ 2013
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Situação ENEJ 2013
Espaço destinado para esclarecimento de dúvidas e exposição de opiniões do Conselho, a respeito da situação do ENEJ 2013 apresentada nos arquivos enviados para a pauta da reunião extraordinária do dia 09/08/2012.
Prazo: 15/agosto
Prazo: 15/agosto
Considerações CONAQ
Boa tarde, conselheiros.
Infelizmente a CONAQ não terá participação no JEWC. Por isso, iremos nos posicionar por aqui.
Antes de um posicionamento sobre as propostas apresentadas pelas partes envolvidas, a CONAQ gostaria de ressaltar sobre os valores unitários do evento também apresentados, que podem ser prejudiciais à adesão dos empresários juniores no mesmo. Com relação a isso, consideramos o valor do evento bastante elevado, principalmente porque dentro do valor unitário não está incluso os valores das festas de ambos as cidades sedes e, além disso, ainda existe o gasto com o translado até a cidade sede escolhida, apesar do fato das EJs de Santa Catarina não serem as maiores afetadas com esse fator devido à proximidade ao Rio Grande do Sul. Na concepção da CONAQ, um evento acima de 600,00 reais por congressista deixaria de ter um cunho nacional e estudantil. A CONAQ acredita que isso deva ser levado em conta, e que formas alternativas, principalmente de hospedagem, sejam oferecidas, assim como no ENEJ 2011 e ESEJ 2012.
Outros pontos a serem abordados:
1) Na parceria FEJESC/FEJERS para o ENEJ 2013, a participação da FEJESC, caso o evento ocorra em Porto Alegre, seria pouco impactante na definição da programação científica, pois, como afirma a comissão organizadora, a FIERGS poderia auxiliar na captação de palestrantes. Exposto isso e levando em conta apenas a programação científica, da qual somos responsáveis, acreditamos que na realização do evento em Porto Alegre, caso ocorra, teríamos essa vantagem, pois, se a parceria fosse desfeita, a captação de palestrantes não teria tanto prejuízo para o evento.
2) Após lermos a posicionamento da FEJERS e da comissão organizadora, o principal ponto desfavorável em relação à realização do evento em Gramado foi a formação de novas equipe e possível falta de mão de obra. Por esse motivo, gostaríamos de saber o posicionamento da FEJESC em relação a isso, pois, em seu posicionamento esse fator não foi retratado.
3) No posicionamento da FEJESC os valores financeiros comparados não levam em consideração o valor da multa rescisória estabelecida pela FIERGS e que foi citada pela comissão organizadora. Dessa forma, o valor final do evento seria de R$ 1.041.357,56 e não de R$ 975.692,20, como foi citado no documento, fazendo com que a diferença entre o custo dos eventos Porto Alegre 2 e Gramado seja de R$ 49.337,35 e não de R$ 115.002,71, como também foi citado no documento.
4) Não entendemos muito bem sobre o exposto de não captação de recursos do evento, por isso gostaríamos de saber se ele realmente não vai existir. Também gostaríamos de saber se, caso haja prejuízo, os custos seriam repassados para as EJs.
Aguardamos os demais pareceres e o repasse da reunião de amanhã.
Bom JEWC a todos.
Abraços.
Infelizmente a CONAQ não terá participação no JEWC. Por isso, iremos nos posicionar por aqui.
Antes de um posicionamento sobre as propostas apresentadas pelas partes envolvidas, a CONAQ gostaria de ressaltar sobre os valores unitários do evento também apresentados, que podem ser prejudiciais à adesão dos empresários juniores no mesmo. Com relação a isso, consideramos o valor do evento bastante elevado, principalmente porque dentro do valor unitário não está incluso os valores das festas de ambos as cidades sedes e, além disso, ainda existe o gasto com o translado até a cidade sede escolhida, apesar do fato das EJs de Santa Catarina não serem as maiores afetadas com esse fator devido à proximidade ao Rio Grande do Sul. Na concepção da CONAQ, um evento acima de 600,00 reais por congressista deixaria de ter um cunho nacional e estudantil. A CONAQ acredita que isso deva ser levado em conta, e que formas alternativas, principalmente de hospedagem, sejam oferecidas, assim como no ENEJ 2011 e ESEJ 2012.
Outros pontos a serem abordados:
1) Na parceria FEJESC/FEJERS para o ENEJ 2013, a participação da FEJESC, caso o evento ocorra em Porto Alegre, seria pouco impactante na definição da programação científica, pois, como afirma a comissão organizadora, a FIERGS poderia auxiliar na captação de palestrantes. Exposto isso e levando em conta apenas a programação científica, da qual somos responsáveis, acreditamos que na realização do evento em Porto Alegre, caso ocorra, teríamos essa vantagem, pois, se a parceria fosse desfeita, a captação de palestrantes não teria tanto prejuízo para o evento.
2) Após lermos a posicionamento da FEJERS e da comissão organizadora, o principal ponto desfavorável em relação à realização do evento em Gramado foi a formação de novas equipe e possível falta de mão de obra. Por esse motivo, gostaríamos de saber o posicionamento da FEJESC em relação a isso, pois, em seu posicionamento esse fator não foi retratado.
3) No posicionamento da FEJESC os valores financeiros comparados não levam em consideração o valor da multa rescisória estabelecida pela FIERGS e que foi citada pela comissão organizadora. Dessa forma, o valor final do evento seria de R$ 1.041.357,56 e não de R$ 975.692,20, como foi citado no documento, fazendo com que a diferença entre o custo dos eventos Porto Alegre 2 e Gramado seja de R$ 49.337,35 e não de R$ 115.002,71, como também foi citado no documento.
4) Não entendemos muito bem sobre o exposto de não captação de recursos do evento, por isso gostaríamos de saber se ele realmente não vai existir. Também gostaríamos de saber se, caso haja prejuízo, os custos seriam repassados para as EJs.
Aguardamos os demais pareceres e o repasse da reunião de amanhã.
Bom JEWC a todos.
Abraços.
Re: Situação ENEJ 2013
Boa noite, Felipe.
Sobre os pontos questionados, esclarecerei todos abaixo. Primeiramente gostaria de repassar, resumidamente, o questionamento levantado pelo conselho durante o JEWC, sobre o qual deliberaremos na reunião do ConFEJESC.
- Analisando nossa participação hoje no evento, com apenas um membro na organização, burocratizando toda e qualquer tomada de decisão mais estratégica do evento e dificultando sua dinâmica de trabalho, foi-se questionado o real papel da FEJESC no evento e a possibilidade de sua saída da organização.
2) O ponto da FEJERS relativo a equipe se deu a partir de conversa com os membros gaúchos da comissão organizadora do evento, onde os mesmos expuseram que se desligariam da equipe do evento caso ele mudasse de cidade sede. Na visão da Diretoria Executiva da FEJESC esse risco se dá como alto, uma vez que foi exposto pelos próprios organizadores. Nós, da FEJESC, não teríamos pessoas para cobrir um déficit tão grande de organizadores no evento, ainda sendo ele em Gramado, o que dificultaria ainda mais a dinâmica de trabalho pelo fato de a cidade sede ser no RS. Portanto essa opção se dá como inviável. Já o evento sendo em Porto Alegre, situação a qual nos expusemos contra, devido aos riscos financeiros, teríamos como direcionamento alocar mais membros catarinenses na equipe, de modo a ter efetivamente uma participação operacional no evento, o que não resolveria, ainda, os problemas de burocratização de tomada de decisão e o fato de estarmos dificultando a dinâmica de trabalho da comissão, como estamos fazendo hoje.
3) O valor da multa rescisória ainda não é certo de ser cobrado da equipe, segundo repasse da Jéssica, presidente executiva da FEJERS, pelo fato de eles terem um bom relacionamento com a FIERGS. Todavia, uma diferença de R$ 50.000,00 ainda é avaliada por nós, da Diretoria Executiva, como demasiadamente alta se comparada aos benefícios levantados pela federação gaúcha sobre manter o evento em Porto Alegre, além de agregar ainda riscos enormes para ambas as federações. Em se tratar de um evento de orçamento milionário, um desvio pequeno de orçamento, como aproximadamente esses 5% mais elevados, podem quebrar ambas as federações.
4) Na proposta original, coloca-se que o evento seria viável financeiramente sem captação de recursos. Ou seja, na época da apresentação da proposta seria possível fazer o evento praticando um valor de inscrição dentro do esperado pela Brasil Júnior, sem necessariamente captar recursos para isso. Contudo, isso foi colocado na proposta apenas para ilustrar a viabilidade do evento, o que não significa dizer que não haverá uma captação, até porque, dentro da proposta completa, está especificada a meta de captação e o destino dado a esses recursos. Sobre a dúvida de distribuição de prejuízos, sim, teríamos os danos financeiros recaindo sobre as EJs federadas. No caso da FEJERS, duas EJs (ESPM e PS Júnior) apenas são responsáveis pelos resultados financeiros e tem poder decisivo sobre as coisas, por parte da FEJERS. Porém, no nosso caso, não trabalhamos dessa forma, assim trabalhando com todas as EJs envolvidas, desde o início.
Espero ter esclarecido os pontos. Qualquer outra dúvida, volte a questionar!
Sobre os pontos questionados, esclarecerei todos abaixo. Primeiramente gostaria de repassar, resumidamente, o questionamento levantado pelo conselho durante o JEWC, sobre o qual deliberaremos na reunião do ConFEJESC.
- Analisando nossa participação hoje no evento, com apenas um membro na organização, burocratizando toda e qualquer tomada de decisão mais estratégica do evento e dificultando sua dinâmica de trabalho, foi-se questionado o real papel da FEJESC no evento e a possibilidade de sua saída da organização.
2) O ponto da FEJERS relativo a equipe se deu a partir de conversa com os membros gaúchos da comissão organizadora do evento, onde os mesmos expuseram que se desligariam da equipe do evento caso ele mudasse de cidade sede. Na visão da Diretoria Executiva da FEJESC esse risco se dá como alto, uma vez que foi exposto pelos próprios organizadores. Nós, da FEJESC, não teríamos pessoas para cobrir um déficit tão grande de organizadores no evento, ainda sendo ele em Gramado, o que dificultaria ainda mais a dinâmica de trabalho pelo fato de a cidade sede ser no RS. Portanto essa opção se dá como inviável. Já o evento sendo em Porto Alegre, situação a qual nos expusemos contra, devido aos riscos financeiros, teríamos como direcionamento alocar mais membros catarinenses na equipe, de modo a ter efetivamente uma participação operacional no evento, o que não resolveria, ainda, os problemas de burocratização de tomada de decisão e o fato de estarmos dificultando a dinâmica de trabalho da comissão, como estamos fazendo hoje.
3) O valor da multa rescisória ainda não é certo de ser cobrado da equipe, segundo repasse da Jéssica, presidente executiva da FEJERS, pelo fato de eles terem um bom relacionamento com a FIERGS. Todavia, uma diferença de R$ 50.000,00 ainda é avaliada por nós, da Diretoria Executiva, como demasiadamente alta se comparada aos benefícios levantados pela federação gaúcha sobre manter o evento em Porto Alegre, além de agregar ainda riscos enormes para ambas as federações. Em se tratar de um evento de orçamento milionário, um desvio pequeno de orçamento, como aproximadamente esses 5% mais elevados, podem quebrar ambas as federações.
4) Na proposta original, coloca-se que o evento seria viável financeiramente sem captação de recursos. Ou seja, na época da apresentação da proposta seria possível fazer o evento praticando um valor de inscrição dentro do esperado pela Brasil Júnior, sem necessariamente captar recursos para isso. Contudo, isso foi colocado na proposta apenas para ilustrar a viabilidade do evento, o que não significa dizer que não haverá uma captação, até porque, dentro da proposta completa, está especificada a meta de captação e o destino dado a esses recursos. Sobre a dúvida de distribuição de prejuízos, sim, teríamos os danos financeiros recaindo sobre as EJs federadas. No caso da FEJERS, duas EJs (ESPM e PS Júnior) apenas são responsáveis pelos resultados financeiros e tem poder decisivo sobre as coisas, por parte da FEJERS. Porém, no nosso caso, não trabalhamos dessa forma, assim trabalhando com todas as EJs envolvidas, desde o início.
Espero ter esclarecido os pontos. Qualquer outra dúvida, volte a questionar!
Re: Situação ENEJ 2013
Pessoal,
Para fins de encaminhamento da decisão, a ser tomada na reunião no dia 18 de agosto, venho afirmar e esclarecer algumas questões, para que seja de conhecimento de todos.
Na reunião extraordinária do ConFEJESC no JEWC, tivemos diversos questionamentos, por parte do conselho, a respeito da viabilidade de realização do evento em Gramado e Porto Alegre. Algumas perguntas foram respondidas pelos representantes da FEJERS, outras pela Brasil Júnior, e outras pela FEJESC (essas podem ser vista na ata da reunião extraordinária).
Como colocado no e-mail enviado ao ConFEJESC, muitas dúvidas se mantiveram em função de ter sido levantado o fato de que as propostas de Gramado e Porto Alegre apresentadas, estão sujeitas a alterações no orçamento.
Para sanar esse ponto, solicitei a empresa VOE Eventos que nos envie um parecer fazendo uma análise a respeito de Gramado e POA que vá nos auxiliar no entendimento de cada uma das propostas. Essa análise não será pautada apenas nos orçamentos, mas também na logística, infraestrutura, etc.
Contudo, ao final da reunião do JEWC, os questionamentos estiveram voltados para o quanto está sendo efetiva nossa participação no evento, e se de fato faz sentido a nossa continuidade no projeto.
Hoje temos 2 membros da FEJESC nos representando num total de 13 pessoas que compõe a comissão organizadora. Assim o nosso potencial de contribuição é bastante baixo, se compararmos com o quanto estamos propiciando a burocracia na tomada de decisões do evento e também os riscos que estamos assumindo.
Dessa forma, gostaria de salientar que, em suas EJs, conselheiros e suplentes devem discutir sobre a permanência ou não da FEJESC no evento. A partir disso, devemos ter no dia 18 de agosto uma decisão tomada. E é fundamental, que tenhamos em mente esse encaminhamento. Não devemos mais postergar as decisões, e foi justamente por isso que convocamos uma reunião extraordinária no JEWC.
Para isso, é importante que as EJs considerem dois pontos centrais em sua discussão.
O primeiro ponto, e mais importante, diz respeito à continuidade da FEJESC no evento.
Como colocado, nossa representatividade, em número de pessoas, dentro da comissão organizadora está muito baixa. Com base nisso, percebemos que somos apenas mais uma federação, mais uma instância, burocratizando o andamento da organização. Ou seja, todas as decisões têm que passar por nós (como é o caso do que estamos vivenciando agora com a sede do evento), e isso procrastina bastante um projeto que deveria ser dinâmico. Isso porque não se trata de um projeto como o ESEJ, onde as decisões são tomadas por uma única federação e sua comissão. No caso do ENEJ, naturalmente, já há três instâncias envolvidas: a comissão, a federação organizadora, e a Brasil Júnior (que é responsável pelo projeto). Assim a FEJESC seria mais uma instância no processo.
Além disso, temos os riscos que estamos assumindo. E aqui, principalmente, devemos considerar o risco financeiro, que é aquele que causa maior impacto para a federação e suas EJs.
Ou seja, para ambos os pontos citados, “burocracia” e “riscos”, temos um desequilíbrio com a nossa representatividade na comissão.
Com base nisso, seguem alguns questionamentos norteadores:
Fazemos realmente parte do projeto?
Queremos estar envolvidos?
Se sim, teríamos mais pessoas, dentro de nossas EJs, para nos representar na comissão daqui em diante?
Em 2010, esses não foram pontos de discussão dentro do conselho da FEJESC. Portanto, cabe agora nos questionarmos quanto isso, mesmo que já tenhamos iniciado a parceria com a FEJERS. Para isso, analisem também o cenário atual, considerando o fato de que estamos organizando o ESEJ 2013.
Caso avaliem que não, não faz sentido a nossa participação, não queremos fazer parte do projeto, ou não temos pessoas suficientes para nos representar. Então nem precisaremos discutir a sede do evento e seus orçamentos, como sendo organizadores do projeto.
Caso avaliem que sim, faz sentido a nossa participação, queremos fazer parte do projeto, e temos pessoas para nos representar. Aí em diante, passará a fazer sentido a burocracia que nos cabe e os riscos que estamos assumindo.
E, a partir do momento que avaliamos que “sim”, então chegamos no segundo ponto de discussão.
Se temos condições de continuar no evento, temos que ponderar os riscos de ambas as propostas (Gramado e POA). Para isso, teremos o parecer da VOE.
Enquanto não temos o parecer, trago alguns pontos que devemos considerar em nossa decisão.
Primeiramente, precisamos avaliar os riscos financeiros das propostas. Isso devido ao fato de que é o orçamento do projeto que determina sua viabilidade, e principalmente, a saúde da federação e suas empresas.
Para ilustrar esse fato, trago aqui algumas citações de pessoas que viveram eventos no MEJ:
"No COMEJ Fortaleza (2004), a mania de grandeza natural do ENEJ sofreu um acréscimo considerável com o caráter “global” do evento, a recém fundação da BJ, etc. A dívida da FEJECE e a estima do MEJ cearense permaneceram as mesmas até 2007 pelo menos. Acho que foi o primeiro ENEJ a ter este tipo de resultado”.
“A Rio Jr. considerou que não cometeriam os mesmos erros da FEJECE, que eram mais preparados, que conseguiriam captar mais recursos, que o evento seria grandioso, teria escola de samba na abertura, premiação em dinheiro para o melhor case de projeto social e outras coisas do gênero. Além de ter acabado com a Rio Jr. naquela ocasião, as empresas juniores não assumiram como deveriam o resultado e não deram o suporte adequado à federação.”
“Mesmo com todo este histórico negativo, o ENEJ Floripa 2006 tinha um orçamento inicial de R$ 1.300.000,00, no Costão do Santinho. No final das contas o evento foi realizado por R$ 350.000,00 (patrocínio do SEBRAE + valor das inscrições) e ficou praticamente no 0 a 0, mas não foi o evento que desejávamos. As empresas juniores não deram o suporte necessário, principalmente porque eram gestões anteriores que haviam se comprometido com o evento, e a FEJESC ficou quase parada por 1 ano. Se o resultado fosse negativo, não sei se restariam 3 ou 4 EJs de pé. Além da parte financeira, a quantidade e a intensidade da utilização dos recursos humanos das EJs no último mês antes do evento também trouxeram problemas. Como a grande maioria desses recursos não tinham nem 6 meses de MEJ, muitos não suportaram o “tranco” e deixaram suas EJs, prejudicando a sua renovação organizacional no 2º semestre de 2006 e 1º semestre de 2007.”
(citações feitas por Thiago Francisco – Presidente da FEJESC e Conselheiro da BJ em 2004 e 2005 e organizador geral do ENEJ Floripa de 2006)
"Quanto à captação de recursos, ela é sempre muito complicada. Mais por sorte do que juízo talvez temos conseguido efetivar essa demanda, muitas vezes no último minuto do segundo tempo."
(citação do Diego Callegari - Presidente da FEJESC em 2008 e da BJ em 2009 - que acompanhou de perto a organização dos encontros destes anos)
Com tudo isso, concluímos o quão crítico é o fator financeiro quando se trata de eventos. Devemos estar extremamente atentos para essa questão e ponderar se a FEJESC está disposta a assumir o risco financeiro do projeto, considerando a diferença de orçamentos de uma cidade para outra. Se um projeto de R$1.000.000,00 tiver 5% de prejuízo no seu orçamento, significa dizer que teremos R$50.000,00 de prejuízo. Mais do que suficiente para quebrar duas federações e algumas de suas EJs.
Um segundo ponto a ser analisado diz respeito à equipe. No JEWC, tivemos uma equipe de excelência. Pessoas realmente articuladas em seus estados, representativas, extremamente engajadas no projeto e sem medo de arriscar. Tínhamos nada menos do que o presidente da Rio Júnior na organização geral, e toda a sua equipe era composta por pessoas extremamente competentes. Ainda assim, o JEWC teve problemas consecutivos com captação de recursos, tendo que trabalhar diversas vezes com corte de custos. A situação foi realmente bastante crítica (apesar de até agora ainda não termos um parecer final sobre lucros/prejuízos). Assim, precisamos estar seguros de que temos de fato uma equipe competente. Pois mesmo quando temos, corremos sérios riscos em captação.
Com base nesses fatores, e juntamente com o parecer da VOE, a ser encaminhado essa semana, devemos refletir sobre qual proposta de sede é mais viável para a realização do evento (se considerarmos que a participação da FEJESC ainda faz sentido).
Pessoal, levantei esses pontos para que possamos encaminhar nossas discussões, de modo a ter uma decisão no dia 18. Para isso, busquei suprir ao máximo o conselho de informações, considerando que todos já leram os documentos enviados para a reunião extraordinária.
Assim, peço que avaliem esses pontos, e principalmente, levantem em suas EJs a possibilidade de termos mais pessoas no projeto. Isso será determinante para a continuidade de nossas discussões.
Conto com a participação e criticidade de todos, para que tomemos a decisão mais coerente com a nossa realidade.
Tendo acompanhado pessoalmente todo o projeto até agora, coloco-me a disposição para dúvidas e questionamentos. Vamos aproveitar essa semana para isso.
Obrigada.
Para fins de encaminhamento da decisão, a ser tomada na reunião no dia 18 de agosto, venho afirmar e esclarecer algumas questões, para que seja de conhecimento de todos.
Na reunião extraordinária do ConFEJESC no JEWC, tivemos diversos questionamentos, por parte do conselho, a respeito da viabilidade de realização do evento em Gramado e Porto Alegre. Algumas perguntas foram respondidas pelos representantes da FEJERS, outras pela Brasil Júnior, e outras pela FEJESC (essas podem ser vista na ata da reunião extraordinária).
Como colocado no e-mail enviado ao ConFEJESC, muitas dúvidas se mantiveram em função de ter sido levantado o fato de que as propostas de Gramado e Porto Alegre apresentadas, estão sujeitas a alterações no orçamento.
Para sanar esse ponto, solicitei a empresa VOE Eventos que nos envie um parecer fazendo uma análise a respeito de Gramado e POA que vá nos auxiliar no entendimento de cada uma das propostas. Essa análise não será pautada apenas nos orçamentos, mas também na logística, infraestrutura, etc.
Contudo, ao final da reunião do JEWC, os questionamentos estiveram voltados para o quanto está sendo efetiva nossa participação no evento, e se de fato faz sentido a nossa continuidade no projeto.
Hoje temos 2 membros da FEJESC nos representando num total de 13 pessoas que compõe a comissão organizadora. Assim o nosso potencial de contribuição é bastante baixo, se compararmos com o quanto estamos propiciando a burocracia na tomada de decisões do evento e também os riscos que estamos assumindo.
Dessa forma, gostaria de salientar que, em suas EJs, conselheiros e suplentes devem discutir sobre a permanência ou não da FEJESC no evento. A partir disso, devemos ter no dia 18 de agosto uma decisão tomada. E é fundamental, que tenhamos em mente esse encaminhamento. Não devemos mais postergar as decisões, e foi justamente por isso que convocamos uma reunião extraordinária no JEWC.
Para isso, é importante que as EJs considerem dois pontos centrais em sua discussão.
O primeiro ponto, e mais importante, diz respeito à continuidade da FEJESC no evento.
Como colocado, nossa representatividade, em número de pessoas, dentro da comissão organizadora está muito baixa. Com base nisso, percebemos que somos apenas mais uma federação, mais uma instância, burocratizando o andamento da organização. Ou seja, todas as decisões têm que passar por nós (como é o caso do que estamos vivenciando agora com a sede do evento), e isso procrastina bastante um projeto que deveria ser dinâmico. Isso porque não se trata de um projeto como o ESEJ, onde as decisões são tomadas por uma única federação e sua comissão. No caso do ENEJ, naturalmente, já há três instâncias envolvidas: a comissão, a federação organizadora, e a Brasil Júnior (que é responsável pelo projeto). Assim a FEJESC seria mais uma instância no processo.
Além disso, temos os riscos que estamos assumindo. E aqui, principalmente, devemos considerar o risco financeiro, que é aquele que causa maior impacto para a federação e suas EJs.
Ou seja, para ambos os pontos citados, “burocracia” e “riscos”, temos um desequilíbrio com a nossa representatividade na comissão.
Com base nisso, seguem alguns questionamentos norteadores:
Fazemos realmente parte do projeto?
Queremos estar envolvidos?
Se sim, teríamos mais pessoas, dentro de nossas EJs, para nos representar na comissão daqui em diante?
Em 2010, esses não foram pontos de discussão dentro do conselho da FEJESC. Portanto, cabe agora nos questionarmos quanto isso, mesmo que já tenhamos iniciado a parceria com a FEJERS. Para isso, analisem também o cenário atual, considerando o fato de que estamos organizando o ESEJ 2013.
Caso avaliem que não, não faz sentido a nossa participação, não queremos fazer parte do projeto, ou não temos pessoas suficientes para nos representar. Então nem precisaremos discutir a sede do evento e seus orçamentos, como sendo organizadores do projeto.
Caso avaliem que sim, faz sentido a nossa participação, queremos fazer parte do projeto, e temos pessoas para nos representar. Aí em diante, passará a fazer sentido a burocracia que nos cabe e os riscos que estamos assumindo.
E, a partir do momento que avaliamos que “sim”, então chegamos no segundo ponto de discussão.
Se temos condições de continuar no evento, temos que ponderar os riscos de ambas as propostas (Gramado e POA). Para isso, teremos o parecer da VOE.
Enquanto não temos o parecer, trago alguns pontos que devemos considerar em nossa decisão.
Primeiramente, precisamos avaliar os riscos financeiros das propostas. Isso devido ao fato de que é o orçamento do projeto que determina sua viabilidade, e principalmente, a saúde da federação e suas empresas.
Para ilustrar esse fato, trago aqui algumas citações de pessoas que viveram eventos no MEJ:
"No COMEJ Fortaleza (2004), a mania de grandeza natural do ENEJ sofreu um acréscimo considerável com o caráter “global” do evento, a recém fundação da BJ, etc. A dívida da FEJECE e a estima do MEJ cearense permaneceram as mesmas até 2007 pelo menos. Acho que foi o primeiro ENEJ a ter este tipo de resultado”.
“A Rio Jr. considerou que não cometeriam os mesmos erros da FEJECE, que eram mais preparados, que conseguiriam captar mais recursos, que o evento seria grandioso, teria escola de samba na abertura, premiação em dinheiro para o melhor case de projeto social e outras coisas do gênero. Além de ter acabado com a Rio Jr. naquela ocasião, as empresas juniores não assumiram como deveriam o resultado e não deram o suporte adequado à federação.”
“Mesmo com todo este histórico negativo, o ENEJ Floripa 2006 tinha um orçamento inicial de R$ 1.300.000,00, no Costão do Santinho. No final das contas o evento foi realizado por R$ 350.000,00 (patrocínio do SEBRAE + valor das inscrições) e ficou praticamente no 0 a 0, mas não foi o evento que desejávamos. As empresas juniores não deram o suporte necessário, principalmente porque eram gestões anteriores que haviam se comprometido com o evento, e a FEJESC ficou quase parada por 1 ano. Se o resultado fosse negativo, não sei se restariam 3 ou 4 EJs de pé. Além da parte financeira, a quantidade e a intensidade da utilização dos recursos humanos das EJs no último mês antes do evento também trouxeram problemas. Como a grande maioria desses recursos não tinham nem 6 meses de MEJ, muitos não suportaram o “tranco” e deixaram suas EJs, prejudicando a sua renovação organizacional no 2º semestre de 2006 e 1º semestre de 2007.”
(citações feitas por Thiago Francisco – Presidente da FEJESC e Conselheiro da BJ em 2004 e 2005 e organizador geral do ENEJ Floripa de 2006)
"Quanto à captação de recursos, ela é sempre muito complicada. Mais por sorte do que juízo talvez temos conseguido efetivar essa demanda, muitas vezes no último minuto do segundo tempo."
(citação do Diego Callegari - Presidente da FEJESC em 2008 e da BJ em 2009 - que acompanhou de perto a organização dos encontros destes anos)
Com tudo isso, concluímos o quão crítico é o fator financeiro quando se trata de eventos. Devemos estar extremamente atentos para essa questão e ponderar se a FEJESC está disposta a assumir o risco financeiro do projeto, considerando a diferença de orçamentos de uma cidade para outra. Se um projeto de R$1.000.000,00 tiver 5% de prejuízo no seu orçamento, significa dizer que teremos R$50.000,00 de prejuízo. Mais do que suficiente para quebrar duas federações e algumas de suas EJs.
Um segundo ponto a ser analisado diz respeito à equipe. No JEWC, tivemos uma equipe de excelência. Pessoas realmente articuladas em seus estados, representativas, extremamente engajadas no projeto e sem medo de arriscar. Tínhamos nada menos do que o presidente da Rio Júnior na organização geral, e toda a sua equipe era composta por pessoas extremamente competentes. Ainda assim, o JEWC teve problemas consecutivos com captação de recursos, tendo que trabalhar diversas vezes com corte de custos. A situação foi realmente bastante crítica (apesar de até agora ainda não termos um parecer final sobre lucros/prejuízos). Assim, precisamos estar seguros de que temos de fato uma equipe competente. Pois mesmo quando temos, corremos sérios riscos em captação.
Com base nesses fatores, e juntamente com o parecer da VOE, a ser encaminhado essa semana, devemos refletir sobre qual proposta de sede é mais viável para a realização do evento (se considerarmos que a participação da FEJESC ainda faz sentido).
Pessoal, levantei esses pontos para que possamos encaminhar nossas discussões, de modo a ter uma decisão no dia 18. Para isso, busquei suprir ao máximo o conselho de informações, considerando que todos já leram os documentos enviados para a reunião extraordinária.
Assim, peço que avaliem esses pontos, e principalmente, levantem em suas EJs a possibilidade de termos mais pessoas no projeto. Isso será determinante para a continuidade de nossas discussões.
Conto com a participação e criticidade de todos, para que tomemos a decisão mais coerente com a nossa realidade.
Tendo acompanhado pessoalmente todo o projeto até agora, coloco-me a disposição para dúvidas e questionamentos. Vamos aproveitar essa semana para isso.
Obrigada.
Re: Situação ENEJ 2013
Pelos pontos já explicitados acima, a Esag Jr. é a favor de a FEJESC desligar-se da parceria do projeto.
Hoje, qualquer decisão que tomarmos, além de ser burocrática, não terá sentido, pois que irá executar é praticamente a FEJERS, assim considero que eles devam tomá-las. Se não querem abrir mão da FIERGS, ok, não podemos nos manifestar contra, pois não estaremos fazendo nada para solucionar, só estaremos falando e não executando.
Então é melhor estar de fora para não arcar com os prejuízos (não digo os financeiros, espero que não tenha, mas todas as complicações).
Hoje, qualquer decisão que tomarmos, além de ser burocrática, não terá sentido, pois que irá executar é praticamente a FEJERS, assim considero que eles devam tomá-las. Se não querem abrir mão da FIERGS, ok, não podemos nos manifestar contra, pois não estaremos fazendo nada para solucionar, só estaremos falando e não executando.
Então é melhor estar de fora para não arcar com os prejuízos (não digo os financeiros, espero que não tenha, mas todas as complicações).
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