[CON] - Desempenho das EJ`s de SC

Caros conselheiros,

De acordo com o relatório do SMD EJ`s enviado a vocês por email, percebemos que na FEJESC ainda existem muitos pontos críticos no que tange a número de projetos realizados, receita, propostas apresentadas, eficiência por membro, entre outros. Em todos esses quesitos, as nossas ej`s ainda estão bem abaixo da média nacional.

Este tópico visa fazer um levantamento da opinião de vocês sobre esses dados tão importantes e gritantes, e que tipo de cultura e ações devemos começar a mudar da qui pra frente para termos melhores resultados nos próximos anos.

Abaixo segue alguns comentários já levantados na DirEx:

- Temos por volta de 5% dos projetos realizados, porém menos de 4% da receita. Nossos projetos, logo, tem menos valor agregado que o resto. Estamos cobrando pouco nos nossos serviços?

- Nossa média de eficiência em projetos fechados fica por volta de 38%, abaixo da média geral, de 42%. Considerando que estamos cobrando menos pelos nossos serviços (vide comentário 1), porque nossa efetividade ainda é menor? Temos, claramente, problemas na venda.

- Nossa receita por membro e número de projetos por membro é muito baixo, o que mostra algumas coisas. Ou temos EJs pouco estruturadas para atacar o mercado, as quais ainda tem que cuidar da sua gestão e consolidá-la (desenvolvimento trabalha nisso), ou temos muitos membros e pouca noção de direcionamento de recursos humanos para geração de resultados. Em todo caso, podemos atuar levando esse conhecimento as EJs, ou elas procurarem isso.

- Percebemos que a FEJESC ainda foca muito os esforços na gestão das EJs, talvez isso reflita em uma maior permanência e um maior número de membros. Porém sabemos que esses indicadores são (bem) menos importantes do que os ligados à Projetos, Mercado e Financeiro

- E tem um ponto que estes gráficos maquiam, é que não são consideradas as EJs que preencheram o SMD e a inflação no período. Logo, é óbvio que teremos um aumento do PIB sendo que tivemos 153 EJs em 2010, contra 117 em 2009. Se considerarmos esse aumento do nº de EJ`s, a receita adquirida por EJ continua num patamar muito parecido entre 2008, 2009 e 2010.


Bom pessoal, aqui estão alguns pontos. Coloquem as opiniões de vocês sobre o relatório e caso queiram comentar sobre algum tópico acima também estejam à vontade.

É bem importante levantarmos esses pontos agora, pois no Prêmio FEJESC essa discussão será novamente levantada, juntamente com o Conselho Consultivo da FEJESC, ou seja, pessoas que já passaram pela nossa experiência e poderão contribuir muito com a discussão. Com os pontos levantados aqui já chegamos preparados para o Prêmio FEJESC.

Prazo: 23/09 (sexta-feira)

Pessoal,

Acrescentaria ao primeiro ponto o fato de sermos 7,42% dos membros efetivos da BJ. Portanto, a receita gerada e inferior (3,68%), assim como o numero de projetos realizados (5,06%).

Atenciosamente,

Bem, considero que o número de projetos realizados, é , com certeza, o ponto mais crítico. Pois através desses projetos é que conseguimos realmente capacitar nossos membros, colocar o conhecimento teórico na prática e assim diferenciando o MEJ de um grupo de estudos por exemplo, consequentemente formando os tão falados profissionais diferenciados.

Agora falando sobre a EJEP, até algum tempo atrás éramos o exemplo clássico desse resultado! Tínhamos uma estrutura totalmente voltada para gestão interna, chegamos a ter 34 membros, onde apenas 6 trabalhavam diretamente com nosso produto (consultorias), sendo que algumas diretorias de "apoio" tinham mais membros e como consequencia tivemos pouquíssimas consultorias no período (2 ou 3 se não me engano).
Depois desse ponto crítico percebemos que algo estava errado e começamos inúmeras mudanças de foco da empresa para mercado, pool de gerentes (todos aprovados podem gerenciar consultorias), prospecção ativa de clientes (cold call, cartas, participação em eventos empresariais, parcipação no NUSE da ACIF..), diminuição no número de projetos internos, apresentações de conscientização (resultados SMD), e a mais recente foi a mudança da estrutura organizacional (diminuímos o número de membros e áreas de apoio, criamos grupos para desenvolver nossos produtos, os trainees não entram mais para as áreas de suporte e já começam como "ouvintes" nas visitas às empresas, entre outras).
Outro ponto muito questionado na empresa foi a efetividade x número de propostas e com auxílio do nosso conselho, concluímos que a efetividade é muito mais complicada de ser trabalhada, principalmente quando se trata de clientes prospectados (já tivemos inúmeras ações para aumenta-las sem sucesso.), então o foco das mudanças foram para aumentar o número de propostas apresentadas, hoje contamos com 14 gerentes de consultoria, não temos nenhum deles ociosos, sendo que alguns possuem 2 ou 3 contatos.

Agora voltando ao assunto federação, sugiro que a Direx faça uma avaliação através dos tutores de como estão a estrutura das EJ's hoje em relação ao mercado, a partir disso podemos ter um embasamento maior sobre qual é o principal impedimento, se a EJ tem poucas pessoas envolvidas diretamente com a consultoria, pode ser a estrutura organizacional, agora se tem bastante membros envolvidos e ainda assim não consegue um bom resultado, pode ser a capacitação dos membros que não esteja sendo suficiente, ou nos serviços que a EJ está oferecendo. Acho que seria uma ação relativamente fácil que traria um embasamento muito interessante para a própria diretoria de desenvolvimento da direx e para os conselheiros poderem opinar com maior propriedade e terem uma opinião externa às suas EJ's! O que acham?

Acredito que isso sim é um assunto extremamente estratégico para a federação, além de estarmos capacitando melhor os membros que passam pelo movimento estaremos obtendo uma maior expressividade na sociedade que estamos inseridos e consequentemente teremos o reconhecimento pela sociedade!

Att.,

Sugiro que este tópico permaneça aberto após o premio para continuarmos discutindo sobre a situação, mas principalmente sobre algumas possíveis soluções!

Boa tarde pessoal,

Vamos separar o tópico em dois tópicos, como a EJEP fez:

1 - A Autojun:
Colocando o cenário de 2010 da Autojun podemos dizer que foi um ano difícil, assim como o de 2009. Tivemos em cada ano apenas uma consultoria concluída e várias propostas feitas e não aceitas. Fizemos muitas mudanças no ano passado e conseguimos resultados: concluímos 3 consultorias e temos 2 em andamento até agora. Porém, acreditamos que isso também foi um pouco de "sorte". Nós vemos que o nosso principal gargalo está mais fundo do que imaginávamos, pois quando tentamos aplicar a mesma solução este ano, percebemos que não estava tão simples assim. Nós mal temos um core ou produtos definidos nem um mercado para que possamos ao menos ter um foco para onde atuar. Sabemos dos problemas e estamos trabalhando em cima para solucionar o problema. Isso foi como a Autojun afetou o resultado da FEJESC.

2 - A FEJESC:
Parabenizamos a atuação da federação sobre as EJ´s com as realizações dos BiC's, visitas dos tutores e acompanhamento melhor das EJ's. Apesar de sempre tentarmos colher as melhores práticas de uma certa perspectiva e tentar repassar o conhecimento para as outras EJ's ainda assim existe uma grande diferença de realidade e muitas vezes não aplicável para uma certa EJ o que acaba caindo no esquecimento (não por culpa da DirEx), mas a sugestão da EJEP é muito boa. Pode ser que o problema esteja na essência da EJ e não nos processos ligados ao produto. Certamente uma boa iniciativa de atuação.

A principio não temos nenhum outro comentário sobre o assunto, mas concordamos com a EJEP em manter o tópico aberto após o Prêmio também.

Bom, separando também como a EJEP e Autojun fizeram.

A Caltech:
Nós estávamos numa situação bem parecida com a da Autojun. Em 2009 e 2010 tivemos poucos projetos, então fizemos prospecção, que trouxe resultados, porém percebemos que isso somente nos trouxe resultados a curto prazo e não a longo. E também contamos com a “sorte” de certa forma, com a indicação de projetos dos professores. Também percebemos que a questão ia muito além disso, precisávamos definir nosso core, para aí então poder “atacar” de forma mais efetiva nosso clientes. Por isso nesse semestre vamos começar a segmentação de mercado, para aí então fazermos a prospecção.

A FEJESC:
Não quero ser repetitiva, mas acredito que seja importante falar que também damos os nossos parabéns à Federação, entre outros motivos, pelo projeto Tutor que, pelo menos para a Caltech está sendo bem produtivo, pois os acompanhamentos estão sendo mais contínuos e focados.
Também concordamos com a sugestão que a EJEP deu, acreditamos que esse seja um bom começo.

E também concordamos em manter o tópico aberto após o Prêmio.

A EJESAM também vem de um ano difícil em relação à realização de projetos. Temos consciência de que não estamos inseridos no mercado e em cima disso estamos trabalhando. Este semestre, apesar de ainda termos muitos projetos internos, todas as diretorias estão trabalhando em prol de consultorias, direta ou indiretamente. Primeiramente, definimos nossas áreas de atuação e clientes-alvo. Este ponto já foi um pouco difícil, sem muito embasamento.
Criamos um Núcleo de Prospecção, para trabalhar com a prospecção de clientes e um grupo de P&D, onde pesquisamos e estudamos em cima de nossas áreas foco. Nossos treinamentos internos estão totalmente focados em mercado, bem como nossa reunião semanal de diretores.
O que estamos notando que ajuda muito é ter pessoas que já estão no mercado e dispostas a ajudar a EJ.
Bom, este semestre começou bem, com duas consultorias já fechadas. Mas sabemos que temos muito a fazer ainda.

Eu vejo como ponto falho dentro de nossa Federação o fato de não conhecermos os serviços das demais EJs, apenas superficialmente. E desta forma, não conseguimos nem fazer indicações. Muitas vezes, um cliente de uma EJ pode ser cliente de outra também. Mas não identificamos isto, pois não conhecemos os nossos serviços. Claro que isso não resolveria o problema, mas pequenas ações podem gerar grandes resultados.

Precisamos focar nossas discussões em como fazer, porque conhecimento desta situação crítica todos já têm. De acordo com as EJs que já postaram, deu pra notar que todas estão trabalhando em cima deste ponto. A grande questão é se estamos fazendo da melhor maneira. Poderíamos promover mais rodas de discussão, pautas na reunião sobre o tema, mais discussões no fórum para trabalharmos com economia de experiências. Aprender com os erros e acertos das outras EJs.

Acredito que o que podemos notar ao olhar para os depoimentos das EJs e olhando a nossa própria empresa é a quantidade de esforços empregados em áreas que não envolvem nosso produto fim, a consultoria. Fazendo uma análise grosseira, vemos que o membro gasta no máximo 10% do seu tempo disponível para o EPEC em suas consultorias. Como as demais já comentaram, é realizando esses serviços que daremos conhecimento de mercado para nossos membro (teoria na prática). Talvez nosso erro esteja no foco.

Juntando o que expomos acima e fazendo uma análise na Federação, é nítido que precisamos se empenhar mais em discutir esse assunto, mas não só discutir, voltar nossas ações como conjunto para tratar essa grande falha.

Muitos dos pontos levantados são devido a falta de conhecimento sobre o MEJ na sociedade. Esse é um objetivo compartilhado por toda a rede do Movimento Empresa Júnior e todos, sem exceção, devem ter esse ponto forte em cada respectiva organização. Não cabe apenas a Brasil Júnior, ou à Federação, ou só a EJ divulgar o MEJ para a sociedade. Claro, respeitando seus níveis de abrangência, todas as partes da rede devem ter noção e alinhamento em relação ao ciclo Sociedade da Brasil Júnior, de acordo também com o PE em rede.

Pontos relativos a resultados vão um pouco contra o que entendemos por "consolidação do ciclo gestão e amadurecimento do ciclo MEJ". O objetivo desse amadurecimento, após a uma gestão consolidada (o que não acontece sempre, hoje) é, segundo a própria confederação:

"A partir de uma boa gestão, busca-se então o fortalecimento das pessoas dentro do movimento e do movimento em si, de forma a potencializar os processos e os trabalhos das instâncias. Com isto promove-se o amadurecimento constante, a continuidade dos trabalhos e as condições suficientes e necessárias para alavancar os resultados do movimento."

Com isso, não vemos tais objetivos sendo alcançados, devidamente. Cabe, também, a toda a rede buscar por esse objetivo. Não são só as diretorias de desenvolvimento de cada federação, ou apenas a diretoria de desenvolvimento da BJ responsáveis por esse trabalho, mas é muito importante que as EJs estejam alinhadas com essa "meta", trabalhando de acordo com todas as diretrizes compartilhadas e tendo realmente a personificação de uma delas - Ter foco em resultados e busca pela excelência no serviço.


Por fim, temos como conclusão geral na CONAQ que, a maior parte do problema se dá na falta de ALINHAMENTO entre as instâncias, as quais não conseguem enxergar com efetividade o problema em questão: Objetivos compartilhados estão sendo ignorados, seja no que diz respeito a exposição do Movimento para a sociedade, seja no que abrange o fortalecimento da gestão para alavancar resultados, ou seja em ter foco em resultados e busca na excelência pelo serviço.

Como sugestão deixamos o ponto de a Brasil Júnior saber trabalhar melhor sua equipe de articuladores em cada estado, potencializando tal repasse e abdicando de um contato mais direto, porém que pode gerar mais resultados.

Bom pessoal, vou deixar aqui os itens levantados dentro da EJJ sobre as possiveis causas de nosso numero de projetos ser tão baixo.
Na conversa com o pessoal de Desenvolvimento da FEJESC, apontamos também que o nosso maior problema hoje é a realização de projetos.
Então elencamos os seguintes itens:

1- Baixo conhecimento do mercado sobre as EJ's e suas capacidades de realização de projetos;
2- Buscam EJ's querendo que realizem projetos sem custos financeiros;
3- Geralmente buscam uma EJ's como ultima opção e exigindo prazos que não conseguimos cumprir porque a demoraram demais a nos procurar;
4- Falta de parcerias com empresas seniores voltada na realização de projetos;
5- Foco em micro e pequenas empresas, sendo que muitas procuram o Senai e Sebrae para consultorias e não EJ's;

Amanhã teremos tempo para conversarmos sobre esses itens que todo mundo publicou, acho bem interessante trabalharmos em cima deste assunto e a FEJESC tem que se preocupar muito com isso, pois é um problema da maioria da EJ's.

Abraços e Beijos galera até amanhã no Prêmio FEJESC!!

Não sei se será liberado para o tópico continuar aberto mas infelizmente não houve como a Autojun participar da discussão feita durante o prêmio FEJESC. Por acaso houve algum relatório ou anotação feita durante a discussão ?

Bom a Simbiosis está em um momento bem crítico, estamos aprimorando nossos processos ( principalmente para prospecção - o que até então não tinha), outro ponto interessante de se levantar é que nossos projetos tem longa duração, com isto fica complicado realizar muitos projetos já que a mão de obra para tais fica um tanto quanto complicada.
Demais pontos acreditamos que foi bem discutido durante o Premio FEJESC, gostaríamos de parabenizar a atuação da FEJESC e a forma com que levaram estes pontos aos empresários juniores.

Alceu,

Só relembrando: nada de estruturar muito as coisas não, é mão-na-massa mesmo! Além disso, mesmo com projetos longos, se a Simbiosis iniciar 4 projetos que durem 1 ano nesse semestre e mais 4 no primeiro semestre do ano que vem, ano que vem ela finalizará os 8 projetos e assim sucessivamente, portanto não é exatamente uma justificativa para o baixo número de projetos finalizados! =P

Abraços,

Arthur, apenas esclarecendo a sua dúvida.

Vou fazer um balanço das discussões que tivemos durante o Prêmio e com certeza as discussões irão continuar. Após eu elaborar melhor a estratégia de como fazermos essa continuidade eu coloco o encaminhamento no fórum e durante as reuniões do conselho, ok?

Att,

Caros conselheiros.

O assunto discutido neste tópico será levado para a Reunião Virtual de Outubro, e nessa reunião iremos discutir sobre a melhor metodologia e estratégia para continuarmos debatendo e acompanhando sobre os resultados das ej`s da FEJESC.

Atenciosamente,